NOTÍCIAS
CAE pode votar recursos de habitação para regularização de favelas
24 DE JUNHO DE 2022
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) se reúne na próxima terça-feira (28), a partir das 10h, e pode votar o projeto de lei que destina recursos do Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU) para a regularização de favelas e áreas de invasão (PLC 64/2016). Se aprovado, o PL vai a voto no Plenário.
Subprograma do Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), o PNHU é voltado especificamente para as grandes cidades. Por essa razão, o projeto reserva 2% do investimento anual do PNHU para a regularização fundiária de assentamentos urbanos, além de assegurar apoio técnico e proibir o contingenciamento desses recursos. O texto também reserva outro 2% da verba do PNHU para municípios com até 50 mil habitantes.
O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) é o relator do projeto na CAE. Ele deu parecer pela aprovação, sem mexer no conteúdo. Segundo o parlamentar, processos de regularização fundiária podem ser custeados pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), mas, na prática, essas iniciativas têm sido tratadas apenas no âmbito do Minha Casa, Minha Vida.
“Ao incluir a regularização fundiária nesse programa, a proposição contribuirá, portanto, para melhorar a condição de vida de milhões de brasileiros”, defende o senador em seu relatório
O projeto conta com uma emenda de redação, aprovada na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR). Se for aprovado pelo Senado nesses termos, irá para a sanção presidencial.
Dívidas rurais
A pauta completa da CAE tem seis projetos de lei, sendo que quatro têm parecer pela aprovação. Um deles é o que autoriza descontos na quitação ou parcelamento de dívidas de produtores rurais junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) (PL 3475/2021).
O texto contempla propriedades de até quatro módulos fiscais com dívidas já vencidas ou que vençam até 31 de dezembro de 2022. Os débitos renegociados poderão ser pagos à vista, com isenção de encargos e multas, ou parcelados em até 60 meses com redução dos encargos e multas em até 75%.
O relator do projeto, senador Zequinha Marinho (PSC-PA), deu parecer favorável à matéria, sem nenhuma modificação. Se aprovado pela CAE, o PL poderá seguir para a Câmara dos Deputados.
Feminicídio
Também está na mira da CAE o projeto que obriga o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a buscar recuperação judicial de benefícios pagos a autores de feminicídio (PL 6410/2019). Ele também poderá ir para a Câmara em caso de aprovação.
Hoje, a legislação determina que o INSS ajuíze ação regressiva em caso de violência doméstica contra a mulher, que é definida pela lei como aquela praticada no âmbito familiar ou de um relacionamento afetivo. O PL 6.410 acrescenta também a hipótese de feminicídio, o que passa a incluir os crimes contra mulheres fora do círculo íntimo do agressor.
Outras Notícias
Anoreg RS
“Os notários e registradores que estiverem mais capacitados e atentos às inovações são os que mais contribuem para a credibilidade do segmento”
15 de setembro de 2022
Diretora da Qualidade da Anoreg-BR, Maria Aparecida Bianchin concedeu entrevista à Anoreg/RS para falar sobre a...
Anoreg RS
III Simpósio Amazônia Brasileira é promovido nos dias 26 a 30 de setembro
15 de setembro de 2022
Neste ano, acontece nos dias 26 a 30 de setembro de 2022, no formato virtual. O acesso é disponibilizado por meio...
Anoreg RS
Parcela Express pode ser integrada facilmente aos sistemas ERP de gestão de cartórios
15 de setembro de 2022
Com a integração dos sistemas, oficiais podem realizar a gestão completa da serventia com mais segurança e...
Anoreg RS
Leia a nova edição da Revista Cartórios com Você
15 de setembro de 2022
Leia a nova edição da Revista Cartórios com Você
Anoreg RS
Mais de 70 cartórios do Rio Grande do Sul apoiam a campanha Setembro Verde em conjunto com a VIAVIDA
15 de setembro de 2022
Por meio de parceria entre a Anoreg/RS e o Fórum de Presidentes, e a VIAVIDA Pró-doações e Transplantes,...